segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

História contada por Peixinho:


Uma história com il chacho… humm… difícil escolher uma. Vou ter que regressar no tempo mais de 2 anos. Mais precisamente no Verão de 2006. Mais precisamente num fim de semana em Sagres. Mais precisamente numa noite de muita bebida e muito Midnight Oil. Ainda não conhecia bem o Chacho, nem fazia ideia que viria a ser o meu director criativo. A única coisa que sabia era que ele era Argentino e que ia apanhar uma granda bebedeira comigo em Sagres.
A noite começou normalmente. Copos, conversa, histórias
Como em todas as histórias de bebedeira terá que haver uns cortes de memória a la Planet Terror.
Passamos então para a discoteca de Sagres. Muita dança ao som de Midnight Oil, mas só nas nossas cabeças. Quando saímos, não sabíamos da chave do carro do Tomás. Claro que algum azar tinha de acontecer ao Tomás. Fomos a pé para casa. Uma longa caminhada de um grupo de portugueses, brasileiros e um argentino. A meio caminho, houve uma violenta luta com um 8x3 da Super Bock. O trocadilho saiu vencedor dessa vez… A cerca de 500 metros de casa, o meu irmão decide levar o Chacho por um caminho que se dizia mais curto. Mas que se revelou bem mais doloroso. Pelo menos para o Chacho que estava de havaianas. Bom, a noite acabou. Para quem ler esta história, não será certamente um bestseller. Para nós que a vivemos: “TCHURUTCHURUTCHURURU”

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

História contada por Fred:

Logo na minha primeira semana aqui na Leo, o Chacho me chamou a sala dele no meio do nada. Eu ainda fui assim meio nervoso (o director criativo da Leo...... pfff) e ele me contou ali de um projecto e me deu o exemplo de uma ideia... E pediu que eu desse outra. Fiquei ali em branco olhando pra ele, ele olhando pra mim... E eu sem querer, repeti a mesma ideia que ele acabara de dizer... =P

História contada por Pedro Ribeiro:

Como toda a gente sabe, o Chacho está de dieta há muitos anos. Desde que
chegou a Portugal, diria. Talvez por isso, numa daquelas manhãs em que estou
a lavar o meu copo de Herbalife, ele ganhou coragem, ultrapassou os
preconceitos e perguntou como é que isso funcionava. Foi mais ou menos
assim:

- Boludo... Comedpodc aijadc Herbalife pojac paojcadc adçvkjhsdcv funziona
mismo?

- Sim... Claro!

- Que bueno... E depues? Tenes que hduahuihaeiuhc hn aiuciuadciuhcd oi mucho
tiempo?

- Não!!! X tempo para emagrecer. Outro tanto para manter.

- Que capo que sos!!! E se dhjcndih iadiucaducfhi 10 quilos iazdicuhadchcd,
aoiacoicdojoijcd quanto custa?

- 120 euros por mês.

- 120 euro por mê????? Que pelotudo!! Jadfhadfu salada e ohasohcouadchiou
oiascoihac água ohacoihcd ooiadvijcd e no cerveza, asiacsihacbi mucho más
barato!!!!! Tás enfermo boludo!!!


Desculpem se não escrive bem o espanhol. Mas que bate certo com o que o
Chacho diz, bate.

História contada por Luciana Cani:

Tem uma coisa que eu sempre lembro.
O Chacho ia viajar no dia seguinte para Londres com o filho. E ele ligou pra algum órgão burocrático para saber se era preciso alguma autorização especial para o Simon viajar com ele.
E a conversa que eu ouvi foi mais ou menos assim:

_Hi, do you speak portuguese?

(a mulher deve ter respondido sim..)

_ Bueno, yo soy italiano. Me gustaría saber si necesito un permiso para viajar con mi hijo de Lisboa a Londres..

Eu ria de imaginar o nó na cabeça da mulher. Um cara que liga falando inglês, se diz italiano e começa falar espanhol assim que a atendente afirma entender português.

Imagine se ela ainda soubesse que ele é argentino.

História contada por Natalia:

Assim como o boitatá, o chacho, vulgo curupira, também é um protetor das
matas e dos animais silvestres. Representado por um argentino de cabelos
compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que
desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas lisboetas,
muitos habitantes do interior acreditam que é obra dele.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

História contada por el Toti:

A ver. Odio estas boludeces emotivas de creativos pero como los quiero mucho, ahi va...
Es dificil nombrar un sólo recuerdo del CHACHIN . Mejor te pongo frases que aún suenan en mi cabeza
- ¡Qué rrrrica culiado.!
- ¿Hacemos una birra más?
- ¿Qué vas a hacer este fin de semana, me cuidás a la Tura?
- Vos vivís de la San Martín para arriba...
- Sos un choto.
- No estoy caliente, gil
- ¿Vámos a los viejos?
-¿Te vas a comer las papas?
-¡Que panza tengo!
-¡Dale, una cerveza más, no seas maricón, yo te invito!
Situación: En la cola para comprar bebidas en el cine el día del estreno de The Simpsoms movie-
¿Porqué estamos acá?, ¿Qué estamos haciendo?, ¿Qué son todas esas luces?

História contada por Zampa:


Um belo dia na mesa do zampa&peixinho caiu um job. Um concurso de Jovens Criativos realizado pela Lisbon Ad School em parceria com a Leo Burnett para ajudar as criancinhas com câncer e levar uma dupla a Cannes. Job pequeno, simples, sem remuneração. Coube à dupla sem remuneração a tarefa de divulgar o concurso.

Os rockers mergulharam de cabeça.

Primeira reunião com o chacho. Nada. Segunda reunião com o chacho... beleza, vamos virar a noite. Terceira reunião com o chacho (cena do chacho balançando a cabeça em sinal negativo). Seria difícil para nós, uma dupla de estagiários de merda, fazer algo diferente no meio de tanta coisa bacana que já fizeram para divulgar concursos. Mas era justamente isso que o chacho dizia entre um não e outro: vos que são novos pueden hacer diferente, pueden errar! dale!...

Continuávamos a errar então. Mas eram os erros errados, pois o chacho continuava a nos mandar embora para voltar com novas idéias. Até que na trigésima quinta reunião ele nos mandou escrever um texto de duas páginas dizendo tudo o que sentíamos naquele momento. Escrevi um texto de uma página, ele me mandou voltar e escrever mais uma. Filho da Puta, pensei. Quem esse cara pensa que é? o mestre miagui? No meio daquele inferno astral, cuspindo sangue e com uma barba de náufrago imaginária, escrevi um puta textinho maneiro. Ele leu apenas o primeiro parágrafo. Filho da puta! Depois de muita conversa ele nos mandou voltar e pensar mais um pouquinho.

A campanha não ficou genial, ficou honesta. Mas sempre que a vejo tenho a sensação de que devia ter passado por aquilo mais vezes. Foram em momentos assim que eu mais me diverti e aprendi na agência. E essa lógica estranha tem tudo a ver com o espírito da Leo, que tem tudo a ver com o espírito do chacho. Ou seja, sem querer puxar o saco, o chacho é foda. Deu pra entender?

Zampa